O desafio.

No final dos anos 70 fazíamos perspectivas em aquarela Ecoline sobre papel Shoeller usando pincéis, canetas Nankin, pranchetas enormes, réguas paralelas, normógrafos e etc... Os pontos de fuga dessas perspectivas, às vezes, ficavam mais de um metro além da borda da prancheta, o que criava um ambiente surrealista num escritório abarrotado com tanta parafernália.

Depois surgiram os aerógrafos que futuramente substituiriam os pincéis, que por sua vez deram um toque mais moderno e realístico aos trabalhos. Aprendi os primeiros passos com os melhores profissionais da época, Wagner Veiga e Israel Seda, apenas observando. Depois desenvolvi minha técnica peculiar. Hoje somos amigos e parceiros de trabalho.

Com a chegada do computador começaram a surgir os primeiros trabalhos em programas de 3D. O arcaico 3D Studio rodava no MSDOS e no também desusado PC386. A partir daí foi trilhada uma longa caminhada até chegar aos atuais renderizadores VRay e Mental Ray, que possibilitam uma imagem extremamente realística e, às vezes, até confundem o real com o virtual.

Esta nova possibilidade de se chegar à perfeição foi um estímulo para que voltasse a atuar nesta área. Com a soma de outros conhecimentos anteriormente adquiridos, como marketing e design de interiores, posso oferecer não só uma arte, mas também um bom argumento de venda.